PIBID 2013 UEPG LICENCIATURA EM FÍSICA

Este é o blog do projeto de Iniciação a Docência para acadêmicos de Licenciatura em Física que faz parte do projeto Institucional da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, ano 2013, dentro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID - MEC/CAPES.
O objetivo do projeto é incentivar a formação de professores, valorizar o magistério e consequentemente melhorar a educação básico. Por meio da articulação entre a Universidade e a escola básica, proporcionar experiência docente aos licenciandos de elevando a qualidade das ações voltadas a formação inicial dos professores.

DE OLHO NA CIÊNCIA

NOVIDADES E CURIOSIDADES SOBRE CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO BRASIL E NO MUNDO

Do céu para os hospitais

Método para identificar galáxias, estrelas e planetas distantes é adaptado para a detecção de tipos graves de câncer de mama. A 'troca de figurinhas' entre astrônomos e médicos ajuda no encaminhamento para o tratamento adequado.
Uma técnica usada para identificar gigantescos objetos astronômicos fotografados por telescópios agora pode ser aplicada na detecção de minúsculas células cancerosas vistas através de microscópios. A ideia da interessante troca é de pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Os cientistas do Centro de Pesquisa de Câncer e do Instituto de Astronomia da instituição formaram uma parceria para adaptar um programa de análise de imagens que identifica galáxias, estrelas e planetas no céu para ele passar a apontar células de tumores de câncer de mama agressivos. Existem tumores de diferentes níveis de severidade e a identificação do estágio exato em que se encontram ajuda a direcionar o tipo de tratamento mais adequado em cada caso. Os cientistas conseguem saber se um câncer é de categoria agressiva pela presença de determinadas proteínas que a célula tumoral produz. Hoje, a detecção dessas proteínas é feita pela visualização de amostras em microscópios, um processo que pode tomar muito tempo.
O programa de astronomia adaptado faz esse trabalho de modo automático e mais rápido. Os cientistas só precisam jogar sobre as amostras de tumor uma substância que reage com as células e deixa uma mancha marrom onde há a proteína que procuram. Feito isso, basta deixar que o software processe fotografias das amostras e identifique, sozinho, as células marcadas.
O programa já foi testado com tumores de duas mil pacientes e se mostrou tão eficaz quanto os métodos tradicionais. Os cientistas agora planejam repetir os testes com mais amostras e refinar o programa para detectar outros elementos.




Fonte: Instituto Ciência Hoje